Uma notícia surpreendente surgiu ontem à margem da discussão do Orçamento de Estado 2012, ao que parece Ricardo Salgado patrão do BES (e membro do Clube Bildberg ) esteve no mesmo edifício onde decorria discussão do OE 2012 entre os membros do governo.
Aparentemente incomodado com a presença de jornalistas nada disse à saída, e segundo fontes do governo teria lá estado a discutir "imigração" com o secretário de estado Feliciano Barreiras Duarte - o que não deixa de ser estranho, tendo em conta o contexto e os intervenientes deste episódio.
Outra luz se fez quando li no blog Arrastão - ligado ao BE - que de as verbas que serão arrecadadas aos pensionistas e funcionários públicos com o confisco dos seus subsídios de férias e de natal irão servir para "recapitalizar" os bancos.
Sem dúvida que há vários outros buracos para tapar, entre eles os 300M € da dívida da Madeira que transitam para o OE ao contrário do que tem sido dito, mas certamente que boa parte - ou mesmo a maioria da verba confiscada - será "injectada" nos bancos. Isto significa que em breve seremos todos banqueiros falidos, mas ainda assim banqueiros!
Só assim se explica que o corte aplicado seja 3 vezes superior ao acordado com a troika, ou seja tem que haver uma despesa oculta, e essa será a a "recapitalização" dos bancos.
O dinheiro, neste sistema capitalista, é mesmo assim: escorre sempre para o mesmo lado. De onde ele vem já nós sabemos, para onde vai ficámos a saber.
Recordemos as recentíssimas promessas eleitorais de Passos Coelho um pouco por todo o país:
É de facto o campeão das promessas não cumpridas.
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